Cultura

Dança toma conta das ruas

O Dia Internacional da Dança foi comemorado nesta sexta-feira, mas a programação ocorreu durante toda a semana em diferentes pontos da cidade

Carlos Queiroz -

Do ballet ao estilo livre. Diferentes ritmos e movimentos corporais marcaram o Dia Internacional da Dança, comemorado nesta sexta-feira e com programações que se estenderam durante toda a semana. No fechamento das atividades, uma apresentação no Mercado Central, seguida de espetáculo com a participação de 16 entidades na Esplanada dos Artistas - em frente ao Theatro Sete de Abril - levou som e movimento ao centro histórico.

A movimentação começou cedo, enquanto os artistas ainda treinavam. Nem mesmo o frio espantou os olhares curiosos dos expectadores. Eleonora Santos, 39, tem uma relação intensa com a dança há 35 anos. Os passos suaves e precisos do ballet encantavam o público enquanto ela se deslocava pelo palco. Para ela, como dançarina e professora, o evento é uma oportunidade de inserir a arte do cotidiano de quem circula pela cidade. " Nas intervenções de rua é possível olhar para o olho do público e não apenas senti-lo", observa Eleonora.

O Centro Contemporâneo Berê Fuhro Souto de Pelotas, também se apresentou na noite desta sexta, em Monte Bonito. O espetáculo Tempos Brancos - Uma poética sobre as memórias levou a magia da dança para à cidade vizinha.

Aprendendo com a arte
Está é a 13º edição do evento e o terceiro ano que as atividades tem como palco principal a rua e como admiradores os pedestres que passam pelos locais. A Associação de Dança de Pelotas (ADAP), junto com grupos independentes da cidade e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) promoveram desde a última segunda-feira várias intervenções artísticas. Realizadas em pontos históricos do município como no Largo do Mercado Central e na Rodoviária, a intensão era promover cultura e lazer.

Além das apresentações nas ruas, 12 escolas municipais receberam ao longo da semana oficinas de dança, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) da UFPel. O Asilo de Mendigos de Pelotas também foi palco das atividades. A professora de licenciatura de dança da UFPel, Flávia Nascimento, 33, coordenou a experiência - realizada na tarde de quinta-feira - no aliso. Segundo ela a iniciativa trouxe aos idosos as lembranças dos prazeres de movimentar o corpo. No ritmo da dança de salão, da alegria das marchinhas carnavalescas e do charme do tango eles puderam se sentir vivos.

Para o vice presidente da ADAP, Daniel Amaro, estes dias trouxeram oportunidade e sensibilidade tantos para os artistas quanto à comunidade que pode assistir as apresentações. Ambas foram inclusas no mundo da arte, uma área que busca transformar ambientes.

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